Atacante de 22 anos demonstrou grande interesse em atuar pelo Tricolor, mas exigências financeiras dos sauditas inviabilizaram o acerto
Marcos Leonardo em Manchester City x Al-Hilal — Foto: Martín Fonseca/Eurasia Sport Images/Getty Images
O São Paulo tentou até os últimos instantes da janela de transferências, mas não conseguiu chegar a um acordo com o Al Hilal para contar com Marcos Leonardo. A menos de duas horas do fechamento do prazo para registro de novos atletas no futebol brasileiro, na noite desta terça-feira, o clube paulista reconheceu que não havia mais margem de negociação e encerrou a tratativa.
As exigências financeiras impostas pelos sauditas ultrapassaram qualquer possibilidade do Tricolor, frustrando não apenas o departamento de futebol, mas também o próprio jogador e a torcida. As conversas se estenderam pela madrugada em Riade, mas terminaram sem acordo.
Na expectativa de um desfecho positivo, o São Paulo chegou a mobilizar todo o staff no CT da Barra Funda para acelerar burocracias e registrar o atacante. No entanto, a resposta final do Al Hilal obrigou a diretoria a desistir.
Marcos Leonardo, por sua vez, demonstrou total empenho para vestir a camisa do Morumbis. O jogador abriu mão de valores que ainda teria a receber, rejeitou propostas de outros clubes e deixou claro que sua preferência era defender o Tricolor. Ainda assim, o esforço não foi suficiente diante da intransigência saudita.
Linha do tempo da negociação
Após a grave lesão de André Silva e a ausência prolongada de Calleri e Ryan Francisco, o São Paulo ficou sem centroavantes disponíveis para a temporada 2025 e voltou-se ao mercado em busca de um camisa 9. Foi então que surgiu a possibilidade de contar com Marcos Leonardo, contratado pelo Al Hilal em 2024 por 40 milhões de euros.
Fora dos planos do time saudita e motivado por questões familiares, o atacante sinalizou positivamente ao São Paulo, mesmo com sondagens de outros clubes em melhor situação financeira. O desejo do jogador era atuar por empréstimo até o fim de 2025, disputar a Libertadores e se manter em evidência para a seleção brasileira de Carlo Ancelotti.
Na reta final, Marcos Leonardo chegou a aceitar redução salarial para viabilizar o negócio, abrindo mão de parte dos vencimentos que teria na Arábia Saudita. Mas restava o mais difícil: a liberação do Al Hilal.
As reuniões se intensificaram nas últimas 24 horas de janela, em um clima de alternância entre otimismo e pessimismo dentro do Tricolor. No entanto, a postura dos árabes não mudou: os pedidos financeiros continuaram acima do que o clube paulista podia oferecer.
Assim, o que poderia ter sido uma das grandes movimentações do mercado terminou como um sonho interrompido para o São Paulo, Marcos Leonardo e sua torcida.
✦ Fonte – Jogo de Hoje 360°