Previsão para volta de Lemos ao Vasco ainda é incerta; entenda a recuperação de fratura na costela

Escrito em 26/04/2025
Redação Vasco - Rio de Janeiro

Sem possibilidade de imobilização, retorno do zagueiro depende da tolerância à dor — algo que ainda não foi alcançado. Ele desfalcará o time pelo quarto jogo seguido.

 



Maurício Lemos, do Vasco, em ação no Brasileirão — Foto: Matheus Lima / CRVG
 

A torcida do Vasco se pergunta: quando Maurício Lemos estará disponível novamente? Apesar da boa resposta defensiva da equipe com Lucas Freitas como substituto — sem sofrer gols nas partidas contra Flamengo e Lanús —, a ausência de Lemos ainda é sentida. O clube confirmou que o zagueiro sofreu uma fratura no 12º arco costal, mas não estipulou prazo para o retorno. A lesão ocorreu no dia 8 de abril, na vitória sobre o Puerto Cabello, pela Sul-Americana, há 18 dias. Até esta sexta-feira, Lemos ainda não havia voltado às atividades em campo. Ele ficará de fora da viagem a Uberlândia, onde o Vasco enfrenta o Cruzeiro, e desfalcará o time pela quarta partida consecutiva.

O tratamento para fratura de costela é mais delicado do que outros tipos de lesão, já que a região não pode ser imobilizada. A liberação médica só ocorrerá quando o atleta conseguir suportar as dores — o que ainda não aconteceu.

Maurício Lemos tem recebido cuidados através de medicamentos analgésicos e sessões de fisioterapia que estimulam a consolidação óssea e controlam a dor. Além disso, realiza exercícios de expansão torácica, tanto para dessensibilizar a área lesionada quanto para manter o condicionamento físico e a força muscular.

Sem condições de treinar em campo, o defensor segue trabalhando na academia, sob acompanhamento do Departamento de Saúde e Performance (DESP) do Vasco, liderado pelo médico Gustavo Caldeira.

O tipo de fratura de Lemos é semelhante à que Pablo Vegetti sofreu durante a pré-temporada de 2023, em amistoso contra o Deportivo Maldonado. Naquela ocasião, mesmo após a pancada sofrida em 21 de janeiro, Vegetti atuou nos jogos seguintes do Carioca, diante de Bangu (28/01), Nova Iguaçu (31/01) e Flamengo (04/02), mas precisou de 10 dias de afastamento para uma melhor recuperação, voltando a campo no dia 14 de fevereiro.

Fiel a uma filosofia de prudência, o DESP evita apressar processos de reabilitação, mesmo buscando disponibilizar o máximo de atletas para a comissão técnica ao longo da temporada. Em 2023, o Vasco terminou o Brasileirão como o segundo time da Série A com menos baixas médicas, atrás apenas do Cuiabá, e liderou o ranking de menor número de lesões clínicas, com apenas 18 casos.

Fonte: Jogo de Hoje 360


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