Italiano contratado pela CBF reforça que a equipe precisa competir, mas não carrega “obrigação” de vencer a Copa de 2026
Carlo Ancelotti em Bolívia x Brasil — Foto: Getty Images
Faltando um ano para a Copa do Mundo de 2026, a CBF oficializou a chegada de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira. O italiano, de 66 anos, é o quarto treinador deste ciclo turbulento, que já contou com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, além de mudanças no comando da própria entidade.
Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, Ancelotti buscou reduzir a pressão pelo título no torneio que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá. O Brasil não conquista a taça desde 2002, quando se tornou pentacampeão.
— A obrigação é tentar, ninguém tem obrigação de ganhar. Quem no futebol tem obrigação de ganhar? — afirmou.
Até a Copa, o treinador terá seis compromissos oficiais, distribuídos em três Datas Fifa (outubro, novembro e março), além da possibilidade de amistosos preparatórios. Ancelotti já comandou a Seleção em quatro partidas desde que assumiu. O Mundial será disputado entre 11 de junho e 19 de julho de 2026.
— No futebol, muitas coisas podem acontecer que mudam o resultado. Treinei o Real Madrid por seis anos e não ganhei seis Ligas dos Campeões, ganhei três. — completou.
Ao falar sobre o futuro, o italiano reforçou sua ligação com o Real Madrid e revelou que, após a Seleção, apenas o clube espanhol poderia convencê-lo a voltar ao futebol europeu.
— O único time que eu poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Não acho que isso vá acontecer. Tenho um contrato de um ano aqui, e depois disso tudo pode acontecer. Assinei por um ano porque acho que foi a coisa certa a fazer.
Ancelotti já teve duas passagens pelo Real Madrid, onde conquistou três Champions League, dois Campeonatos Espanhóis e outros títulos expressivos.
Os próximos jogos do Brasil estão marcados para os dias 10 e 14 de outubro, em amistosos contra Coreia do Sul e Japão.
✦ Fonte – Jogo de Hoje 360°